Quando a série . Na TV, ele morre em uma explosão causada por Lila, a namorada obsessiva de Dexter.
Nos livros, sua história toma rumos ainda mais perturbadores: o sargento é capturado por Dr. Danco, um vilão que o mutila cruelmente, removendo braços, pernas e até a língua, mas mantendo-o vivo.
O resultado é uma das passagens mais grotescas da saga literária.
4. Kyle Chutsky versus Joey Quinn

Enquanto na série Debra se envolve com Joey Quinn, um detetive magro e problemático, nos livros ela se relaciona com Kyle Chutsky, um agente musculoso que se torna seu parceiro tanto no trabalho quanto na vida pessoal.
É dele, inclusive, que Deborah engravida. Essa mudança mostra como a adaptação para a TV remodelou personagens para se adequarem ao ritmo e à narrativa escolhida pelos roteiristas.
3. O conceito do Passageiro Sombrio

O “Dark Passenger” é central na construção de Dexter, representando seu instinto assassino. Na série, ele é tratado de forma psicológica, como uma metáfora para sua compulsão homicida.
Já nos livros, o Passageiro é descrito quase como uma entidade sobrenatural, uma presença que Dexter visualiza e que o guia, dando ao enredo um tom mais místico e até fantasioso, algo que o seriado optou por não explorar.
2. Astor e Cody, crianças diferentes

Na TV, Astor e Cody, filhos de Rita, são mostrados como crianças comuns tentando superar um passado traumático. Nos romances, no entanto, Dexter percebe que ambos carregam seus próprios Passageiros Sombrios.
Em segredo, ele começa a ensiná-los o Código de Harry, acreditando que assim poderia impedir que se tornassem assassinos descontrolados no futuro. Essa é uma das diferenças mais assustadoras entre os dois formatos.
1. Tudo depois da primeira temporada

Talvez a maior divergência de todas seja o fato de que apenas a primeira temporada da série realmente segue os acontecimentos do livro inicial. A partir daí, a emissora Showtime construiu sua própria história, enquanto Jeff Lindsay publicou mais sete livros: Dearly Devoted Dexter, Dexter in the Dark, Dexter by Design, Dexter is Delicious, Double Dexter, Dexter’s Final Cut e Dexter is Dead.
Assim, quem mergulha na leitura descobre um universo paralelo, onde destinos de personagens e desfechos são completamente diferentes.
A franquia Dexter, portanto, se divide em dois caminhos: o literário, mais sombrio e grotesco, e o televisivo, mais humano e acessível ao público de massa. Enquanto os livros mergulham sem pudor na violência e no lado sobrenatural do protagonista, a série se preocupou em construir um personagem complexo, capaz de despertar tanto repulsa quanto empatia.
Qual versão de Dexter é a sua favorita?