Haddad diz ser favorável ao fim das bets e afirma que apostas colocaram o Brasil em uma ‘roubada’

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou as empresas de apostas e se mostrou favorável à proibição das bets no Brasil, tratadas por ele como um “problema de saúde pública sério”. As falas aconteceram durante entrevista ao ICL Notícias, que foi ao ar na quarta-feira (23).

Na conversa, ele também abordou temas como a isenção do

“Se fosse aparecer um projeto na Câmara Federal, continua ou para, eu apertava o botão do para. Não tem arrecadação que justifique essa roubada que nós chegamos. É muito ruim o que está acontecendo”, declarou o líder da pasta.

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O ministro comentou sobre as diferenças entre jogos de azar e apostas. (Imagem: Getty Images)

Entidade responde às críticas

Respondendo às declarações de Haddad, o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) disse que o ministro desviou o foco do problema e ignorou os resultados obtidos desde a regulamentação. Segundo a entidade, o governo já recebeu R$ 2,3 bilhões em outorgas licenciadas e R$ 3 bilhões em contribuições tributárias e sociais entre janeiro e maio.

“A visão do ministro desvia o foco do problema real: a evasão fiscal do mercado ilegal, que domina 51% do setor e gera um prejuízo anual de R$ 10 bilhões ao país. Declarações que diminuem a importância do ambiente regulado criam insegurança jurídica, desestimulam investimentos e, na prática, fortalecem as operações ilegais que o governo deveria combater”, rebateu o IBJR.

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