A jornada da inteligência artificial entre o medo humano e a prosperidade social

O temor paralisa. Já o progresso exige coragem. Esse impasse expõe uma escolha que parece simples, porém, quase incômoda e inevitável: inflar fantasmas sobre a inteligência artificial ou liderar a próxima onda de prosperidade a partir da tecnologia?

Vale recuperar a história para compreender a correlação entre avanços tecnológicos e medo. No século XIX, a eletricidade gerou medo. Havia receio de gerar incêndios catastróficos e ser uma “corrente assassina”. Mesmo assim, redes urbanas iluminaram cidades, trouxeram conforto doméstico e multiplicaram a produtividade. 

Décadas depois, o pânico com a computação pessoal previu desemprego em massa e colapso de ofícios criativos. Sabemos que ocorreu o oposto: testemunhamos novas ocupações profissionais que vão de  

O medo trava o século que poderia ser nosso. A era de curas, da abundância sustentável e da expansão do conhecimento. O medo nos condena a ser espectadores passivos da história, em vez de seus agentes. A questão, afinal, não é se a inteligência artificial vai nos definir, mas se teremos a coragem de defini-la primeiro. 

A IA não pede nossa rendição. Pede nossa autoria. O presente e o futuro não estão ou serão escritos pelas máquinas que criamos, mas pelas escolhas que tivermos coragem de assumir diante delas.

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