Pesquisadores de cibersegurança identificaram 131 extensões do Google Chrome voltadas para o WhatsApp Web que, na prática, funcionavam como malware. As ferramentas prometiam facilitar o envio de mensagens em massa, mas operavam de maneira a contornar as proteções da plataforma e, potencialmente, violar os termos de uso do mensageiro.
De acordo com a empresa de segurança Socket, responsável pela descoberta, todas as extensões suspeitas eram versões repaginadas de uma mesma ferramenta, com bases de dados, padrões de código e infraestrutura praticamente idênticos. Apesar disso, cada complemento recebia nome e logotipo próprios para disfarçar a relação entre eles.
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Qual é a extensão original?
Segundo a Socket, o operador da extensão original é a DBX Tecnologia, uma revendedora de software do tipo white label construídos para facilitar o uso do WhatsApp.
A empresa fornecia código, tutoriais de distribuição em lojas oficiais e infraestrutura para clientes interessados em ter uma própria extensão para o WhatsApp. Os softwares problemáticos eram oferecidos a partir de R$ 12 mil e prometiam retorno de até R$ 84 mil.
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