A companhia aérea russa Aeroflot sofreu um ataque cibernético de grande escala, deixando seus sistemas fora do ar na segunda-feira (28), levando ao cancelamento de mais de 100 voos e atrasando diversos outros. A campanha maliciosa também resultou na violação de dados de clientes da empresa.
Em declarações divulgadas via redes sociais e Telegram, o grupo hacker ucraniano Silent Crow reivindicou a autoria da ação, que também teve a participação da Belarus Cyber-Partisan. Esta última é uma
Por sua vez, os integrantes do Cyber-Partisan disseram que este foi um dos ataques “mais dolorosos em termos de consequências” nos quais se envolveram. Os hacktivistas afirmam ter se envolvido em uma série de operações contra o governo da Bielorússia nos últimos meses, inclusive violando a principal agência de segurança do país.

Rússia investiga o ciberataque
Sem citar a campanha maliciosa da qual teria sido alvo, evitando confirmar a ação, a Aeroflot comentou que seus sistemas enfrentaram dificuldades não especificadas. Isso gerou interrupções da operação em determinados momentos durante o dia.
No entanto, o Ministério Público da Rússia revelou que os cancelamentos e atrasos, afetando também as subsidiárias da Aeroflot, foram causados por um ataque cibernético. A maioria das viagens impactadas foi doméstica, mas também houve registros de voos internacionais para a Bielorússia, Uzbequistão e Armênia com problemas.
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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou o ataque dos hackers pró-Ucrânia como “alarmante” e afirmou que as autoridades locais abriram uma investigação criminal para apurar o caso.
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