EUA registram morte por bactéria que vitimou milhões de pessoas na Idade Média

Autoridades de saúde do Condado de Coconino, no Arizona (Estados Unidos), confirmaram que um morador da cidade morreu por peste pneumônica, uma condição rara e associada à peste bubônica, que matou milhões de pessoas no século XIV. Detalhes do caso foram divulgados na última sexta-feira (11).

Segundo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos do Condado (CCHHS), testes confirmaram que o paciente foi infectado pela

Já globalmente, a doença tem maior número de casos na África, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), especialmente em Madagascar e na República Democrática do Congo. O Peru é outro país em que a doença permanece endêmica.

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Alguns dos sintomas da peste pneumônica são parecidos com os da gripe. (Imagem: Getty Images)

Como se prevenir?

Usar repelente de insetos, aplicar produtos antipulgas nos animais de estimação e usar luvas ao manusear animais que possam estar infectados pela Yersinia são algumas das medidas preventivas. Também é importante evitar acampar em áreas próximas às tocas de roedores e não acumular lixo em casa.

Até o momento, foram registradas três pandemias causadas pela peste. A primeira aconteceu por volta do ano 541, com várias ondas da doença levando a dezenas de milhões de mortos, de acordo com estimativas.

Na Idade Média ocorreu a segunda delas, afetando principalmente a Europa, com cerca de 25 milhões de óbitos. A terceira pandemia de peste foi iniciada em 1855 e só terminou em meados do século XX, espalhando-se por todo o mundo, com a China e a Índia sendo os maiores impactados.

Medidas como o desenvolvimento de antibióticos e o saneamento contribuíram para diminuir a chance de uma nova pandemia. Existe vacina para a peste, mas ela não é disponibilizada amplamente, com a aplicação direcionada a profissionais que manipulam a bactéria e pessoas que residem em áreas com alto número de casos.

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