Em 28 de junho de 2005, a
No lançamento, ele tinha capacidades limitadas e só oferecia vista 3D de edifícios e terrenos de certas partes do mundo. Já as imagens mais distantes eram uma combinação de fotos capturadas por diferentes satélites, em uma espécie de mosaico que facilitava a navegação e permitia uma transição suave pelo mapa.
O Google Earth ao longo dos anos
Atualmente, o Google Earth existe em três versões. A mais popular delas é a plataforma web que abre direto no navegador e é totalmente gratuita para usar.
Além disso, é possível baixar o aplicativo do Google Earth para Android e iOS, também de forma gratuita e com ferramentas como criação de mapas específicos e adição de marcadores. Já a versão para computador é o Google Earth Pro, uma variante com recursos avançados para uso profissional, incluindo imagens histórias e exportação de dados de fontes externas.
- o programa atingiu a marca de 100 milhões de downloads já na primeira semana após o lançamento;
- ele ganhou uma grande atualização em 2008 com a integração do Street View, a visualização interativa e panorâmica de ruas a partir do ponto de vista de carros ou pedestres;
- em 2007, já era possível navegar também por imagens do espaço, incluindo estrelas e outros corpos celestes. Nos dois anos seguintes, isso foi expandido para visitas até a Lua e Marte;

- na versão 5.0, lançada em 2009, a empresa apresentou também a visualização da superfície de oceanos (Google Ocean);
- ao longo dos anos, recursos como mais camadas de navegação e o timelapse (que mostra a evolução geográfica de regiões inteiras ao longo de décadas) foram adicionados;
- o último grande redesign da plataforma aconteceu em 2023, quando ela ganhou a interface no padrão Material Design;
- apesar de longe do auge e já com a camada de imagens via satélite incorporada no Google Maps, ele segue popular até hoje: foram mais de 2 bilhões de acessos e buscas só no passado;
Por que ele é importante?
O Google Earth é até hoje atualizado com frequência em parceria com instituições científicas e governamentais. Isso significa que ele é formado por imagens de satélite precisas e que fornecem informações verídicas sobre urbanização, flora, geografia e outros elementos de terrenos, de zonas remotas até grandes metrópoles.
Esse empenho até já fez com que ele contribuísse com pesquisas científicas e descobertas relevantes. Em 2008, pesquisadores descobriram um recife de coral na Austrália depois de observar uma imagem de uma região pouco explorada via Google Earth. Dois anos depois, cavernas contendo fósseis de hominídeos de um passado distante também foram achadas na África do Sul a partir do programa.
Outro uso famoso foi retratado no filme Lion: Uma Jornada para Casa, de 2016. A produção conta a história de Saroo Brierley, que reencontrou a família biológica depois de 20 anos após se localizar em pesquisas no Google Earth.
Ainda assim, a ferramenta também foi alvo de várias polêmicas. O Google Earth foi considerado em especial nos primeiros anos como invasão de privacidade, já que mostrava até mesmo residências privadas vistas de cima. Ele precisou ao longo dos anos borrar ou reduzir a visibilidade de instalações militares e prédios governamentais, por exemplo, já que a ferramenta poderia ser usada em ataques.

Além disso, a ferramenta tende a ser criticada por algumas nações no estabelecimento de fronteiras e nomes de localidades que são conhecidas de forma diferente de acordo com o país — como o Golfo do México, que Trump rebatizou não oficialmente como Golfo da América e teve a alteração aceita pela Google.
Sabia que o Google Fotos completou 10 anos recentemente e foi atualizado com uma série de recursos de IA? Confira aqui o que mudou na ferramenta!