Meta teria pirateado filmes pornô para treinar suas IAs

Na última semana, as empresas de filmes adultos Strike 3 Holdings e Counterlife Media processaram a Meta por violação de direitos autorais no Tribunal Distrital do Distrito Norte da Califórnia. A alegação é que a companhia de Mark Zuckerberg baixou ilegalmente diversos filmes da produtora para treinar suas inteligências artificiais.

Segundo os requerentes do processo, a Meta teria baixado e distribuído 2.396 filmes pornográficos pertencentes à Strike 3 Holdings por meio do protocolo BitTorrent, comumente associado à pirataria. Em alguns dos casos, os filmes eram baixados no mesmo dia do lançamento.

  • Confira:

Os peers do torrent são usuários que estão baixando ou enviando partes de um arquivo, formando uma espécie de teia na plataforma. Com isso, a Strike 3 almeja uma indenização que pode ultrapassar US$ 350 milhões (Quase R$ 2 bilhões).

  • A Strike 3 Holdings também solicita uma liminar na justiça para proibir permanentemente que a Meta use seu conteúdo, segundo a Ars Technica;
  • O principal objetivo da Meta com esses downloads duvidosos era treinar sua IA de geração de vídeos Movie Gen, e o modelo de linguagem LLaMA;
  • Conhecida no mercado de conteúdo adulto, a Strike 3 é dona de estúdios como Tushy, Vixen, entre outros.

A Meta ainda não se pronunciou sobre o caso, mas não é a primeira vez que a empresa é acusada de piratear conteúdos via torrent para treinar suas tecnologias.

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