Por que o uso do hidrogênio como combustível ainda não emplacou?

Elemento químico mais abundante do universo, o hidrogênio pode ser queimado como o gás e o petróleo para gerar energia e sem poluir o ar, pois gera água como subproduto. Com essas características, ele substituiria os combustíveis fósseis, contribuindo para reduzir as emissões.

Mas isso não aconteceu até o momento, deixando muitas pessoas em dúvida sobre o motivo de o

“O hidrogênio é amplamente considerado uma forma de alcançar essas ambições porque é feito de gás natural. No entanto, é extremamente intensivo em energia e, é claro, quando criado por meio de métodos tradicionais, produz grandes quantidades de dióxido de carbono, limitando seus benefícios ambientais”, explicou o professor da Universidade de Cardiff (Reino Unido), Graham Hutchings, autor de um projeto na área.

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A produção de hidrogênio gera emissões significativas. (Imagem: Getty Images)

E o hidrogênio verde?

Há uma opção ainda mais sustentável para fabricar o elemento químico, que gera no máximo 1 kg de CO². Chamado hidrogênio verde, ele é produzido usando fontes de energia limpas e renováveis, como a solar e a eólica, diminuindo bastante as emissões na comparação com as demais versões.

Porém, esse processo também enfrenta obstáculos, como o custo elevado dos eletrolisadores, necessários para separar o gás da água, e a dependência de fontes que nem sempre estão disponíveis. Dessa forma, o processo de produção não é contínuo, o que impede avanços.

Conforme o pesquisador do MIT Energy Initiative (EUA), Emre Gençer, superar esses desafios pode aumentar consideravelmente a oferta de hidrogênio verde. E os benefícios iriam além do setor automotivo, atendendo, por exemplo, as indústrias e as viagens aéreas, trazendo um alívio na emissão de poluentes.

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