Atualmente, não há muito para onde fugir quando você busca um novo smartphone: o sistema operacional dele normalmente é o Android ou o iOS, no caso de aparelhos da Apple. Há algumas exceções, como o HarmonyOS (Huawei) e alguns modelos da Xiaomi (HyperOS), mas nenhum deles é capaz de brigar de frente com essas marcas.
Por alguns anos, entretanto, a gigante Microsoft esteve presente no setor com o Windows Phone. A plataforma, que tinha uma comunidade fiel no Brasil, teve várias versões e fez até a empresa lançar a própria linha de smartphones junto da Nokia, com os
Os motivos para o serviço não decolar eram vários, desde o atraso na chegada a esse setor até uma plataforma menos otimizada para aparelhos pequenos, com uma loja mais limitada e menos suporte a aplicativos populares.
O que aconteceu com o Windows Phone?
Com cada vez menos espaço na disputa entre iOS e Android, a Microsoft tentou uma última vez com o Windows 10 Mobile. A versão trazia uma repaginada no visual e maior integração com os computadores, chegando junto com os últimos top de linha da família: os Lumia 950 e 950 XL.
Já o Lumia 650 foi o último aparelho da Microsoft com o próprio sistema operacional, lançado em fevereiro de 2016. Logo depois, a empresa fez uma demissão em massa no setor mobile da companhia, confirmando mesmo que indiretamente que essa divisão não era mais uma prioridade.

Nos meses seguintes, fabricantes parceiras chegaram a lançar outros aparelhos compatíveis, mas com ainda menos divulgação. O suporte da empresa até seguiu por mais algum tempo em segurança e aplicativos compatíveis, mas aos poucos até eles deixaram de funcionar. A licença do nome Nokia passou para a HMD Global, que passou a lançar aparelhos sob o nome da finlandesa desde 2018.
Já a Microsoft tentou voltar ao setor de celulares com algumas tentativas consideradas frustradas. É o caso do Surface Duo, um smartphone dobrável (porém formado por duas telas separadas) que teve duas gerações, mas com vendas bastante limitadas. Outras prioridades internas, porém, fizeram com que ele também fosse descontinuado.
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Anos depois do fim da plataforma, novas informações começaram a surgir sobre os bastidores da empreitada. Rich Miner, um dos criadores do Android, disse em entrevista que foi incentivado a criar a plataforma depois comprada pela Google após notar que a Microsoft queria dominar o mercado de celulares assim como nos PCs.
O próprio Bill Gates, antigo CEO e cofundador da empresa, até considera o fracasso na indústria mobile como um dos seus maiores erros como executivo. Já o seu sucessor, Steve Ballmer, riu publicamente do anúncio do primeiro iPhone e duvidou que o aparelho seria um fenômeno de vendas.
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