Resumo
- Samsung lidera em faturamento com celulares no Brasil no 1º trimestre de 2025.
- Apple vende menos unidades, mas fatura alto com preços elevados de iPhones.
- Xiaomi, Motorola e Realme completam o top 5 das marcas com maior receita.
O mercado de celulares movimentou R$ 3,6 bilhões no primeiro trimestre de 2025. E, quando consideramos a receita obtida com este tipo de aparelho no Brasil, a Samsung obtém um incontestável primeiro lugar, de acordo com estimativas da consultoria Canalys obtidas pelo Tecnoblog em primeira mão. A empresa fatura mais que o dobro da segunda colocada: a Apple.
Os números de janeiro a março de 2025 trazem uma fotografia de um setor dinâmico, e que tem observado o ingresso de novas empresas, provenientes da China, nos últimos anos. Talvez a principal compreensão seja de que algumas marcas vendem uma menor quantidade de smartphones, mas por cifras mais elevadas, o que as fazem faturar alto com o Brasil.

Ranking das marcas que mais faturam no Brasil
Fabricante | Receita no 1º tri/2025 (em R$) | Diferença – 1º tri/2024 |
---|---|---|
Samsung | 1.745.406.242 | -1% |
Apple | 685.428.020 | 1% |
Xiaomi | 492.644.308 | 23% |
Motorola | 487.135.277 | -7% |
Realme | 98.830.867 | -11% |
Transsion | 28.811.338 | -36% |
Honor | 21.867.658 | 87% |
Oppo | 21.127.484 | 3% |
Outras | 28.310.853 | -44% |
Total | 3.609.562.047 |
O analista sênior Miguel Ángel Perez, da Canalys, nos explica que as empresas de análise não conseguem os números oficiais de vendas. Portanto, a estimativa refere-se ao montante calculado multiplicando-se o número de unidades pelo preço público médio local dos dispositivos, excluindo o imposto sobre valor agregado (IVA).
A situação da Apple salta aos olhos. Ela é a segunda colocada em faturamento, mas aparece na quinta posição em número de unidades vendidas, atrás de Samsung, Motorola, Xiaomi e Realme, de acordo com o levantamento da Canalys. O motivo não é segredo para ninguém: sonho de desejo de muita gente, o iPhone tem preço muito acima da concorrência.
Samsung fatura mais que o dobro da Apple no Brasil; veja os números